Com faixas e cartazes alusivos a luta contra a privatização da educação, pelos direitos dos trabalhadores sem terra, educação de qualidade e dizendo que fechar escolas é crime, os manifestantes chegaram à Praça de Pedágio de Marques dos Reis entre 07 e 08 horas deste dia 15.
Inicialmente os integrantes do MST permitiram, até por volta de 09 horas, que todos os veículos transitassem pelo pedágio, sem o pagamento da tarifa absurda, sendo certo que após esse momento bloquearam de vez todas as passagens, impedindo até mesmo veículos de passeio de se locomoverem, no entanto, pacificamente.
O policiamento rodoviário federal e também estadual, do Estado de São Paulo, estiveram presentes mantendo a segurança do local, porém, sem saberem exatamente o que os manifestantes reivindicavam, apenas acreditando ser uma manifestação pela morte dos 21 integrantes do MST em Carajás.
A surpresa no caso, foi a participação expressiva do vereador por Canitar, Florisvaldo (PT), presente no Estado do Paraná apoiando e também se manifestando e querendo dar ordens aos integrantes do MST.
Os Sem Terra praticamente acamparam no local, sem tempo ou pressa para saírem antes do término da manifestação, embora sem uma comunicação com a imprensa, que se desdobrou para entender o que estaria acontecendo.
A paralisação dos veículos, por volta de 12h30 já se estendia por 2 kms do lado do Estado de São Paulo e quase 3 kms do lado do Estado do Paraná, tendo seu término por volta de 13 horas, quando a rodovia e o pedágio foi liberado para todos.